quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dica de Saúde.


Palmito
Apesar do grande número de plantas que podem fornecer palmito pai consumo, somente o gênero Euterpe , com as espécies edulis e oleracea, vem sendo explorado comercialmente e, mesmo assim em caráter de extrativismo.


Sua colheita é feita de seis a sete, anos após o plantio no lugar definitivo.

Espécie nativa da Floresta Atlântica, dela é retirado o palmito - produto muito apreciado pela culinária mundial. Para esta finalidade, o palmito foi explorado intensamente a partir da década de 70, tornando-se a principal fonte de renda para muitas comunidades da Floresta Atlântica.

Desde então, nenhum plano de manejo da espécie foi efetivamente realizado, levando atividade de corte do palmito ao colapso e ao atual risco de extinção da espécie. Tal situação levou à proibição da atividade de corte do palmito por lei estadual, permitido apenas sua extração em áreas de manejo sustentável.


Entretanto, o excesso de exigências impostas pelos órgãos governamentais para a implantação de reservas de exploração sustentável, tornou a atividade legalizada, impraticável - existem hoje apenas duas reservas de manejo sustentável de Palmito Juçara no Brasil.

Sem alternativas econômicas, as comunidades existentes no Vale do Ribeira que tinham a coleta de palmito como principal fonte de renda, foram empurradas para a marginalidade, roubando o produto de Unidades de Conservação (UCs) e propriedades particulares.


Infelizmente, a exploração predatória e ilegal da espécie continua avançando no país e quase todo o palmito comercializado e exportado pelo Brasil atualmente é proveniente dessas atividades.

Predatória do ponto de vista social, econômico e ecológico, a exploração clandestina de palmito não encontra muitas barreiras no país.

É necessário sombreamento durante os primeiros estádios de desenvolvimento das plantas.

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