quinta-feira, 31 de março de 2011

S.O.S do Lar

*COMO FAZER AS CRIANÇAS COMEREM DIREITOS

Geralmente, os pais tendem a confundir quantidade com qualidade na hora de preparar as refeições dos filhos e acabam se contentando em ver a garotada "raspando o prato". Existe uma grande diferença entre estar saciado e estar bem alimentado.

Veja algumas sugestões que poderão ajudar os pais na formação de bons hábitos alimentares em seus filhos, de acordo com Cristina Garcia Lopes, nutricionista formada
pela Universidade Federal de Viçosa:

1. Colocar pouca quantidade de comida no prato e garantir a repetição quando solicitada. Crianças nessa fase se adaptam melhor com pequenas porções de alimentos oferecidas várias vezes ao dia (5 a 6 refeições).
2. Manter um bom intervalo entre as refeições, dando tempo para que a criança sinta fome. Intervalos curtos geram recusas mais freqüentes, o que compromete a aceitação de determinados alimentos.
3. Evitar dar comida na boca. A criança deve participar ativamente do ato de comer.
4. Se um alimento é recusado, substituir por outro equivalente. Alguns dias depois, oferecer o alimento recusado novamente.
5. A criança tende à imitação: todas as atitudes de quem prepara e de quem oferece a refeição devem ser positivas e favoráveis para a formação de bons hábitos.
6. Não forçar a criança a comer nem utilizar a refeição como recompensa; essas práticas podem criar resistências difíceis de serem superadas.
7. Não facilitar o acesso a balas, doces e guloseimas.
8. Evitar alimentos gordurosos, açucarados e excessivamente temperados (exemplo: conservas e embutidos).
9. Observar se a recusa a alimentos vem de aspectos que não o sabor: temperatura elevada, cheiro desagradável ou forte, misturas de alimentos, temperos, tipo de corte etc.
10. Considerar causas normais de variações no apetite: maior ou menor grau de temperatura ambiental, maior ou menor atividade física, maior ou menor excitação psíquica, digestão mais rápida ou mais lenta da refeição anterior etc.
 

Receita do Dia.

                                             Purê de Batatas


Ingredientes:

1 kg de batata
3 colheres de manteiga 
Sal e leite quente á gosto

Modo de Preparo:

1 - Coloque as batatas para cozinhar, com casca. Cubra com água até cerca de 1 dedo acima das batatas, deixando ferver, até que estejam macias.

2 - Utilizando o espremedor de batatas, utensílio indispensável numa boa cozinha, amasse-as, sem descascar e com cuidado para evitar que fiquem encaroçadas.

3 - Antes de colocar outra batata no espremedor, retire a casca que ficou dentro do recipiente com a ajuda de um garfo. Observe que assim é bem mais fácil: casca para um lado e batata para o outro.

4 - Coloque a massa obtida, ainda quente, em um prato fundo ou tigela juntamente com a manteiga e o sal. Com o auxílio de um garfo, amasse delicadamente e vá colocando leite quente aos poucos, até que o purê fique na consistência desejada.

Variações: 

*Você também pode cozinhar as batatas descascadas. Nesse caso, coloque um pouco de sal na água e observe a qualidade das batatas, pois elas podem reter muito líquido. Na dúvida, cozinhe com casca.

* No lugar de colocar a margarina ou manteiga direto na massa de batata, leve-a ao fogo na panela e frite ali um dente de alho picado. Dá um sabor diferente ao purê e fica ótimo para servir com peixe.

*Para decorar o seu purê, salpique com salsa picada.
 
*Algumas receitas sugerem que se junte ao purê, já na consistência desejada umas 2 ou 3 gemas.

*Experimente fazer o purê normalmente, deixando-o mais duro do que o ponto que o aprecia e acrescente um pouco creme de leite. Depois, salpique queijo prato ralado, por cima.
 
*Cozinhe espinafre, refogue-o na manteiga e cebola ralada, ou como seu costume. Num refratário, coloque o espinafre refogado, cubra com o purê e salpique com bacon tostado, bem sequinho e moído com as mãos. Leve ao forno alto por uns 15 minutos, mais ou menos, até que doure por cima.
 
*Lave um maço de mostarda ou couve nabiça. Escalde, esprema bem e pique. Refogue no alho e óleo. Coloque num refratário, salpique queijo ralado ou bacon na forma indicada acima. Leve ao forno para dourar.  


Dica de Saúde

                                                Graviola

A graviola pode ser considerada a maior, a mais tropical, a mais perfumada e a mais importante entre todas frutas genericamente conhecidas por araticuns ou, melhor ainda, entre todas as frutas da família das Anonáceas. Também como ocorre com a maioria delas, pela semelhança que os diferentes gêneros, espécies e variedades guardam entre si, e em virtude de sua grande dispersão por toda a faixa tropical, a graviola tem várias denominações populares.
Semelhante ao biribá, no que se refere à sua aparência externa, caracterizada pelas saliências que tem em suas pontas escamadas - falsos espinhos, recurvados e curtos, porém moles - a graviola tem um formato menos arredondado e mais comprido do que o primeiro, podendo variar bastante.
A gravioleira não é árvore de frutificação abundante, o que é compensado pelo bom tamanho de cada um de seus frutos: apesar das exceções - contam-se casos de árvores que chegam a produzir frutos de quase 10 Kg uma graviola pesa, em média, de 1 a 4 Kg.
A graviola deve ser colhida antes de amadurecer totalmente, pois, em virtude de seu peso, ela logo cai, esmagando-se e perdendo-se. Porém, não pode também ser colhida verde, senão seu sabor se altera.
Em geral, sua polpa é branca, sucosa, de aroma perfumado e agradável ao paladar; para Pimentel Gomes, apresenta sabor "doce mas ligeiramente ácido". A polpa da graviola é também fibrosa, parecendo algodão, e contém uma boa quantidade de proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas C e B, potássio e fósforo.
Uma vez madura ou quando sua casca se rompe, a graviola é fruta que se decompõe com bastante rapidez. Por esse motivo, é mais comum que ela seja comercializada na forma de polpa congelada, que deve ser processada quase imediatamente após o seu amadurecimento.
A polpa congelada da graviola, atualmente, já pode ser encontrada nos mercados europeus, norte-americanos e nas grandes cidades brasileiras, sendo muito indicada para o preparo de sucos e de sorvetes, muitas vezes misturada com sucos de outras frutas - como limão, laranja, banana, abacaxi, etc - e em uma infinidade de mousses, gelatinas e pudins.
No Brasil, a graviola é bastante apreciada e seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões Norte e, especialmente, Nordeste, onde existem também áreas de plantio comercial da fruta. Nessas regiões, a graviola costuma ser consumida em estado verde como legume, podendo ser cozida, assada ou frita em fatias.
O nordeste do Brasil é, seguramente, um dos lugares do mundo onde mais se comercializa e se consome a graviola: verdadeiro exagero, na época da frutificação a graviola está em todos os quintais, em todas as feiras, em todas as bancas, em todas as mesas, em todas as bocas, para o prazer e para o deleite de todos.
Paulo Cavalcante, afirma que, ao que tudo indica, a gravioleira parece existir em estado silvestre na região amazônica. Os herbáreos do Museu Emílio Goeldi, de Belém do Pará, guardam diversos exemplares nativos, de classificação muito próxima à da graviola, coletados por vários pesquisadores em diferentes pontos da região. No entanto, segundo o mesmo autor e outros mais, supõe-se que a graviola seja fruta nascida nas terras ilhadas do Mar do Caribe, tendo sido encontrada em estado selvagem ; nas ilhas de Cuba, São Domingos, Jamaica e em outras menores. Dali, é que a fruta teria seguido para a Amazônia.
Nas Antilhas, a graviola é conhecida como guanábana, palavra da língua taína que se falava naquelas ilhas, a mesma língua que originou a palavra ; anón, usada para designar a ata, pinha ou fruta-do-conde. Como informa a escritora Clara Inés Olaya, foi ali também, no início do século XVI, que 0 cronista Fernández de Oviedo encontrou a fruta pela primeira vez e registrou sua existência.
Séculos depois, a graviola encontra-se disseminada por várias regiões tropicais do globo tendo se tornado subespontânea em muitas delas. Em países como o Havaí, por exemplo, o desenvolvimento de técnicas de plantio e de industrialização da polpa de aroma e sabor exóticos e delicados, transformou a graviola e seus derivados em procuradas iguarias ao alcance de muitos.

A polpa congelada é empregada no preparo de sucos e sorvetes. Quando misturada com sucos de outras frutas é utilizado em uma infinidade de mousses, gelatinas e pudins.

Sua colheita é de janeiro a março.

Minuto de Sabedoria

Não julgue pequena demais sua tarefa.
Nenhuma obra de arte pode descurardos por menores.
Se as minúcias forem perfeitas, é que podemos denominar alguma coisa
de obra-prima.
Não busque tarefas grandiosas de evidências.
Procure dar conta integralmente do serviço pequenino que lhe foi
confiado.
Da perfeição com que o executar dependerá da sua oportunidade para
receber uma incumbência maior.