Geralmente, os pais tendem a confundir quantidade com qualidade na hora de preparar as refeições dos filhos e acabam se contentando em ver a garotada "raspando o prato". Existe uma grande diferença entre estar saciado e estar bem alimentado.
Veja algumas sugestões que poderão ajudar os pais na formação de bons hábitos alimentares em seus filhos, de acordo com Cristina Garcia Lopes, nutricionista formada
pela Universidade Federal de Viçosa:
1. Colocar pouca quantidade de comida no prato e garantir a repetição quando solicitada. Crianças nessa fase se adaptam melhor com pequenas porções de alimentos oferecidas várias vezes ao dia (5 a 6 refeições).
2. Manter um bom intervalo entre as refeições, dando tempo para que a criança sinta fome. Intervalos curtos geram recusas mais freqüentes, o que compromete a aceitação de determinados alimentos.
3. Evitar dar comida na boca. A criança deve participar ativamente do ato de comer.
4. Se um alimento é recusado, substituir por outro equivalente. Alguns dias depois, oferecer o alimento recusado novamente.
5. A criança tende à imitação: todas as atitudes de quem prepara e de quem oferece a refeição devem ser positivas e favoráveis para a formação de bons hábitos.
6. Não forçar a criança a comer nem utilizar a refeição como recompensa; essas práticas podem criar resistências difíceis de serem superadas.
7. Não facilitar o acesso a balas, doces e guloseimas.
8. Evitar alimentos gordurosos, açucarados e excessivamente temperados (exemplo: conservas e embutidos).
9. Observar se a recusa a alimentos vem de aspectos que não o sabor: temperatura elevada, cheiro desagradável ou forte, misturas de alimentos, temperos, tipo de corte etc.
10. Considerar causas normais de variações no apetite: maior ou menor grau de temperatura ambiental, maior ou menor atividade física, maior ou menor excitação psíquica, digestão mais rápida ou mais lenta da refeição anterior etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário