quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dica de Saúde.

                                            
Cana-de-Açucar
Mais do que elemento essencial da formação do Bras... Mais do que elemento essencial da formação do Brasil, a Cana-de-Açúcar transformou-se em parte integrante do imaginário do povo brasileiro. Na cozinha, desdobra-se em utilidades; na indústria, colabora para a produção de alimentos mais saudáveis, de fácil conservação. Dela vem o álcool combustível, a energia elétrica. Também pode produzir papel, plásticos, produtos químicos.


O combustível de cerca de 3 milhões de veículos que rodam no Brasil é o álcool hidratado; o anidro é misturado na proporção de 24% em toda a frota brasileira, de 17 milhões de veículos. O álcool é também usado de forma intensiva na indústria de bebidas, nos setores químico, farmacêutico e de limpeza.

O Brasil é o maior produtor de açúcar de cana do mundo, com os menores custos de produção, e também o maior exportador do produto.

Metade da produção brasileira é destinada ao mercado interno. A metade exportada gerou, em 2001, 2,2 bilhões de dólares para a balança comercial. O Brasil exporta açúcar branco (refinado), cristal e demerara, e há pelo menos cinco anos a Rússia se mantém como a maior importadora do açúcar brasileiro. O Estado de São Paulo é responsável por 60% de todo o açúcar produzido no País e por 70% das exportações nacionais.

O mercado interno divide-se em doméstico e industrial. No primeiro prevalecem os açúcares cristal e refinado; no industrial, os açúcares demerara e líquido. O consumo brasileiro é de 52 kg per capita, e a média mundial está em torno de 22 kg per capita.

Co-geração de energia elétrica. Vapor e calor são muito importantes no processo de obtenção de açúcar e de álcool. O vapor, obtido pela queima do bagaço da cana, movimenta turbinas, gerando energia elétrica que torna auto-suficientes unidades industriais e excedentes, vendidos às concessionárias.

No Estado de São Paulo, o setor gera para consumo próprio entre 1.200 e 1.500 Megawatts, 40 usinas produzem excedentes de 158 Mw e a luz que vem da cana já ajuda a iluminar diversas cidades. O potencial de geração de energia da agroindústria canavieira está em torno de 12 mil Mw – a potência total instalada no Brasil é de 70 mil Mw. Em 2002, em função de novos projetos, mais 300 Mw devem ser adicionados e em curto prazo o setor poderá contribuir com 4 mil Mw adicionais.

Qualquer que seja a matéria-prima (Cana-de-Açúcar, beterraba, milho, etc.) da qual se extraia açúcar e álcool, o setor sucroalcooleiro do Brasil é dos mais competitivos do mundo.

Graças ao elevado teor de fibra, que lhe confere independência em relação à energia externa, a Cana-de-Açúcar apresenta, em termos energéticos, claras vantagens competitivas na comparação com outras matérias-primas.

A produtividade agro-industrial teve nos últimos anos significativa evolução: na região Centro-Sul, que responde por 85% da produção brasileira, a média oscila entre 78 e 80 toneladas por hectare, em ciclo de cinco cortes. Em São Paulo, responsável por 60% da produção nacional, a média está ao redor de 80 a 85 toneladas por hectare, em ciclo de cinco a seis cortes.

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